terça-feira, 5 de junho de 2012

Quando a Tolerância é Pecado?

Quando a Tolerância é Pecado


 
Bandeira branca o símbolo mundial da paz e da tolerância
 
A tolerância pode ser uma virtude, mas também pode nos trair na forma de uma fraqueza de caráter imperdoável. Nós admiramos a pessoa que tolera diferenças quando nenhum grande problema está em jogo. [A tolerância quando é saudável permite a manifestação de uma variedade de preferências, métodos e pontos de vista conflitantes por ter consciência que tudo isso junto não alterará os pontos de superior importância.]
 
Mas há outro gênero de tolerância que é desprezível. Esta é a vontade de permanecer em silêncio quando o nome de Deus é blasfemado ou quando Cristo é desonrado. É a traição de silenciar quando a verdade está no cadafalso. É a falta de vontade de falar contra o mal. Tolerância que tolera a falsidade e a injustiça é pecado.
 
Aqueles que pensam que Jesus sempre foi tolerante devem ler Mateus 23, uma declarada manifestação contra a hipocrisia. Esta passagem prova que o nosso Senhor sempre foi capaz de manifestar um sentimento de indignação mordaz contra o fingimento dos líderes religiosos. Os profetas da tolerância deveriam ler Apocalipse 2:20 , onde Cristo condenou a igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel como líder.
 
Paulo também era intolerante com esta manifestação do mal, falsamente travestido de piedade. Ele até mencionou nomes, algo que é considerado inaceitável nos círculos evangélicos hoje. Ele entregou Himeneu e Alexandre a Satanás, para que eles aprendessem a não blasfemar (1 Timóteo 1:20). Ele não hesitou em apontar Himeneu e Fileto como falsos mestres (2 Timóteo 2:17) e denunciou Alexandre o latoeiro pelo comportamento desqualificado (2 Timóteo 4:14).
 
O apóstolo João também teve a coragem de citar explicitamente o nome de Diótrefes como alguém que gostava de ter a preeminência, ou seja, um manipulador orgulhosamente descarado (3 João 9). Parece que hoje a igreja perdeu sua capacidade de intolerância piedosa. Como Robert GLee disse: “Nós vivemos atualmente em um mundo evangélico onde a teologia é invertebrada, uma moralidade de água-viva, uma religião gangorra, uma filosofia cambalhota que nos diz o que já sabemos em palavras, mas que não entendemos de fato”.
 
Os escritos de William Barclay (foi um famoso escritor dos anos 60, apresentador de rádio e televisão, pastor da Igreja da Escócia e professor de divindade e crítica bíblica na Universidade de Glasgow. Era um universalista, e não acreditava em milagres) é outro caso em questão. Barclay nega a divindade de Cristo, a inspiração das Escrituras, os milagres de Jesus e Sua expiação substitutiva. Ele crê na salvação final de toda a humanidade. No entanto, seus livros são vendidos na maioria das livrarias evangélicas. Ele é amplamente citado por proeminentes líderes evangélicos, e multidões de cristãos, estudam seus livros sobre o pretexto especioso de que “eles contêm informações valiosas, coisas mais profundas”. O fato de que ele é um herege, um blasfemador e um enganador não é importante, nem aparentemente, porque afinal de contas é a honra do nosso Senhor Jesus Cristo que está em jogo, não a nossa. [ Casos parecidos com esse em nossos dias são os de Brian Mclaren e Philip Yancey]
 
Um missionário para a Índia foi bem no alvo quando ele escreveu: “A tolerância dos evangélicos tornou-se tão tolerante que o mal está incluído no que é tolerável. Nós estamos em perigo de nos tornar-mós  “vacas morais” em nossa obesa comodidade”. Essa é uma tolerância ímpia, que permitiu que tantos púlpitos nos Estados Unidos fossem preenchidos com tantos “falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo”. Essa situação atual tem muita semelhança com as condições dos dias do profeta Elias.  J. Sidlow Baxter escreve: “Essas são as pessoas que hoje, com uma “bondade” doentia, estão tolerando professores de erros em nossos púlpitos, porque simplesmente elas são extremamente educadas e desesperadamente “amáveis”. Elas preferem permitir que o erro seja pregado e almas sejam enganadas do que ferir os sentimentos desse tipo de pregador. Como nos dias de Elias, Baal deve ser  adorado para que não haja uma seca! É melhor o câncer matar a sua vítima do que o cirurgião cruel usar o seu bisturi para extirpá-lo !”. Esse tipo de coisa é uma tolerância pecaminosa que se recusa a castigar um sistema corrompido de igreja, que leva milhões de almas para a destruição eterna, tudo por causa do seu evangelho pervertido.  Será que esse tipo de tolerância honra alguém como um grande evangelista, ao mesmo tempo em que ele está condenando as ovelhas aos lobos. Por que usamos o rótulo de “Profeta da Divisão”, quando alguém se levanta para denunciar a idolatria em suas infinitas variantes, a mariolatria e outros tipos de heresias?
 
O que aconteceu com a Igreja dos mártires?
 
O grande problema é que somos dominados por um desejo enorme de popularidade. Esta é a matéria prima dos falsos profetas. Nós temos um desejo de evitar aborrecimentos a todo custo. Um desejo como este é que nos impede de enfrentar, de intervir quando deveríamos. Temos um desgosto por ser diferente. Nós achamos mais fácil mover-nos junto com a multidão, à deriva com a maré. É muito fácil ficar em silêncio quando estamos em uma situação teologicamente adversa. Nós somos “escravos” que não nos atrevemos a não estar bem com duas ou três pessoas.
 
Perdemos a capacidade da indignação moral. Infelizmente não somos facilmente perturbados pela verdade. Estamos em um estado lastimável de não ter capacidade alguma de reação. Somos especialistas em adiar a responsabilidade simplesmente porque não queremos agir.
 
Às vezes estamos demasiadamente cegos por questões de amizade, e ai ficamos imobilizados ante o mal. Quando certo cristão se manifestou contra o livro de Carnell EJ,  “O argumento para a Ortodoxia”, (Carnell  foi um famoso teólogo  presidente do herege Seminário Teológico Fuller, um dos precursores do movimento emergente da igreja), pois o autor argumentou contra a inspiração das Escrituras, um amigo do autor disse: “Bem, você não o conhece pessoalmente como eu. Ele é um cavalheiro e um homem de Deus “.
 
Jay Adams estava certo quando afirmou: “Em alguns círculos evangélicos, o medo da controvérsia é tão grande que os pregadores e as congregações se contentam com a paz a qualquer custo, até mesmo ao custo da verdade de Deus. A idéia é que a ausência de conflito  é o ideal maior. A paz é um ideal bíblico … mas é a pureza?  A paz da igreja nunca poderá ser comprada ao preço da pureza da igreja. Esse preço é alto demais “.
 
Pragmatismo, ecumenismo e catolicidade são grandes chavões hoje em dia. “Vamos todos juntos…” Não faça ou diga algo que possa balançar o barco… Doutrina divide, dizem eles. O que precisamos é de unidade…
 
O que realmente precisamos é batalhar pela fé num dia em que ela esteja sendo atacada, diluída ou negada. Devemos ser tolerantes em matéria de diferenças, mas absolutamente intolerantes para com o afastamento da verdade de Deus.
 
William MacDonald


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1 comentários:

estelamar disse...

OTIMO esse artigo isso tinha se colocado no face book para todo mundo ler.estamos vivendo dias muito ruim na face da terra,onde usam a palvra e metem em cima dos pulpitos,e quando tem algo errado querem passar por cima...DEUS NOS AJUDE A VENCER ESSE MUNDO,OU MELHOR A RELIGIAO.

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